Todo mundo, ao cogitar estar febril, já colocou a mão na testa para tentar sentir sua temperatura, buscando identificar se realmente está com febre, certo? Mas, o que é a febre e por que ela ocorre?
Ao contrário do que muitos pensam, a febre não é uma doença. Na verdade, ela é um mecanismo de defesa do organismo, que é ativado quando há algo de errado com ele. Normalmente, a temperatura corporal aumenta com o objetivo de destruir vírus e bactérias que tenham invadido seu organismo. Porém, outras causas também são possíveis, como a invasão de fungos ou parasitas, tumores, desidratação e insolação.
A febre não é necessariamente um mal, pois, como dito acima, ela ocorre numa tentativa corporal de se livrar de invasores e nos alertar que há algo de errado, porém, muitas vezes ela acaba causando problemas, que variam desde sudorese, tremedeira e fraqueza até confusão mental, delírios e convulsões.
Para que uma pessoa seja identificada como febril, é necessário que sua temperatura corporal ultrapasse os 37,8ºC. Temperaturas a partir de 39ºC são consideradas febre alta, e são motivo para ficar em alerta. O lado positivo é que fazer essa medição é muito simples, basta ter um termômetro, item essencial em todos os lares.
Por ser um sintoma, e não uma doença, o tratamento da febre vai variar de acordo com o que esteja causando-a. Em grande parte dos casos, o próprio sistema de defesa do organismo consegue se livrar dos invasores que causam a febre, não tendo necessidade de utilizar medicamentos para combatê-los. A recomendação base para aliviar seus sintomas e deixar a pessoa mais confortável são: se manter hidratado, ficar em repouso e tomar analgésicos. Porém, em casos mais graves, o medicamento deve ser prescrito por um médico, não sendo correto buscar por automedicação.
Nestes tempos em que vivemos, com a pandemia da covid-19, um simples sinal de febre deve ser observado com mais atenção, por ser um dos sintomas do novo coronavírus, porém, não é motivo para pânico. Além de monitorar constantemente a temperatura corporal, deve-se ficar atento a outros sintomas, como tosse seca e cansaço, que são os mais comuns (junto da febre); e nos menos comuns, como dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda de paladar e olfato, erupção cutânea na pele e descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.
Normalmente, a maioria das pessoas infectadas apresenta sintomas leves e moderados da doença, não havendo necessidade de ser hospitalizada, porém, deve-se ter muita atenção em casos de sintomas graves, como dificuldade de respirar, dor no peito e perda de fala ou movimento. Nestes casos, ao sentir um destes sintomas, procure imediatamente por atendimento médico.