Pressão arterial invasiva e não invasiva: entenda a diferença

Embora a aferição da pressão arterial esteja comumente ligada à hipertensão – comorbidade que já abordamos neste blog -, esta não é a única razão para que ela seja realizada. Para fazer esta medição, existem dois métodos: o da pressão invasiva e o da não invasiva. Saiba mais sobre eles abaixo.

O que é pressão não invasiva?

A pressão arterial não invasiva é conhecida por grande parte da população e é aferida com frequência em triagens hospitalares, farmácias ou até mesmo em casa. Esta medição não precisa ser feita por um médico, por isso, é muito comum que as pessoas tenham em suas casas um esfigmomanômetro, aparelho utilizado para medir a pressão arterial.

Na prática, a braçadeira deste aparelho é envolta ao braço do paciente, onde é insuflado com o objetivo de comprimir as artérias e quantificar as medidas de pressão máxima e mínima, também conhecidas como sístole e diástole.

O que é pressão invasiva?

Esta, geralmente, é conhecida apenas pelos profissionais da saúde, pois envolve uma complexidade muito maior. Neste método, um cateter é introduzido diretamente na artéria do paciente.

O objetivo deste parâmetro é aferir de maneira contínua a pressão arterial, que, deste modo, pode ser mais detalhada do que na forma não invasiva, sendo possível saber também a pressão de cada ventrículo e de outros pontos do coração.

Precisão e rapidez de leitura são pontos que se destacam no monitoramento da pressão invasiva, porém, é necessária uma equipe médica qualificada para realizar este procedimento, que também envolve um alto custo.

Quando utilizar cada método

Como o monitoramento da pressão invasiva apresenta resultados contínuos e tem uma maior precisão, este parâmetro é utilizado em casos que demandam um monitoramento constante da pressão arterial, onde se torna inviável realizar a medição de tempos em tempos através de um esfigmomanômetro. Portanto, o parâmetro de pressão invasiva geralmente é utilizado em internações e atendimentos de pronto-socorro que possuam alto grau de gravidade.

Já a pressão não invasiva é utilizada, normalmente, com o objetivo de acompanhar ou prevenir a hipertensão – doença extremamente comum entre os brasileiros –, e pode ajudar também no diagnóstico de outras doenças, como a também popular diabetes.

Embora este monitoramento seja simples, para que ele apresente resultados precisos deve-se ficar atento a alguns detalhes durante a aferição da pressão, principalmente quando se está em casa sem a supervisão de um profissional. São eles:

  • Manter-se sentado de forma ereta;
  • Manter o braço apoiado e a palma da mão virada para cima;
  • Não falar;
  • Não cruzar as pernas ou se movimentar;
  • Respirar calmamente.

Com isso, podemos concluir que, embora na teoria ambos os métodos sejam semelhantes, pois têm como objetivo fazer a aferição da pressão arterial, na prática são bem distintos, pois existem aplicações que demandam especificamente de cada um deles, além de não estarem no mesmo patamar de complexidade, pois demandam de diferentes níveis profissionais e de aptidão para poder realizá-los.

Buscando oferecer soluções ao profissional da saúde, a ProLife oferece equipamentos capazes de fazer a medição tanto da pressão invasiva, através de parâmetros agregados aos monitores de sinais vitais, quanto da não invasiva, também com os monitores ou com o MAPA, equipamento elaborado para monitoração ambulatorial e diagnóstico e controle da hipertensão.